Atividades



No dia 14-01-2013 fez-se  a atividade  publica aos alunos do 8º ano da Escola Secundaria de Serpa.
Realizou-se uma apresentação em PowerPoint com os seguintes tópicos: Recursos Hídricos, Corredores Ripícolas e Águas Subterrâneas.


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Durante a apresentação projetámos um vídeo sobre o ciclo da água.


Ciclo da Água





Explicação à turma do vídeo sobre o ciclo da água


A água circula continuamente na Natureza, podendo passar pelos diferentes estados – sólido, líquido e gasoso.
Devido ao calor do sol a água dos oceanos, mares, rios e lagos passa lentamente do estado líquido para o gasoso, isto é, evapora-se e vai para a atmosfera. 

O vapor de água na atmosfera arrefece e condensa-se, isto é, transforma-se em pequenas gotas de água, formando as nuvens. 

Depois, a água volta novamente à superfície terrestre sob a forma de precipitação - chuva, neve ou granizo. Uma parte cai diretamente nos oceanos, mares rios e lagos, outra escorre à superfície terrestre e outra infiltra-se no solo, formando lençóis de água subterrâneos. 

A água absorvida pelo solo passa para as plantas, que a absorvem pelas raízes.

Os animais obtêm a água consumindo as plantas ou bebendo nos rios, riachos e fontes. Pela respiração e transpiração dos organismos, a água regressa de novo à atmosfera.

Assim, o ciclo repete-se continuamente, mantendo-se mais ou menos constante a quantidade de água no nosso planeta.





Após a realização da apresentação propuseram-se os seguintes jogos relativamente à mesma.

jogo


Aqui ficam algumas fotos da nossa atividade.



Imag. 1- Apresentação do PowerPoint



Imag. 2- Esclarecimento de dúvidas



Imag. 3- Os alunos a realizar o jogo



Imag. 4- Correção das perguntas do jogo







Imag. 5- Questionário respondido pela professora Cristina Simão


Imag. 6- Questionário respondido pela professora Leonor Paiva




Depois de concluída a apresentação da atividade pública ao 8ºano da Escola Secundária de Serpa distribuímos um questionário à turma.

 Os seguintes gráficos mostram os resultados do questionário realizado:

- A maior parte dos alunos questionados gostaram muito da apresentação pública.





- 50% dos alunos gostaram de todos os tópicos abordados na apresentação; 37% gostou da informação relativa aos corredores ripícolas e 13% da preferiu os tópicos relacionados com a água subterrânea.







- Mais de metade dos alunos gostou dos jogos realizados.






- Todos os alunos consideram ter adquirido alguns conhecimentos relativamente à nossa apresentação.





Balanço da atividade pública:

A atividade decorreu da melhor forma, estando dentro das expetativas propostas inicialmente.
Os alunos prestaram atenção ao que lhes era explicado e desenvolveram o jogo com bastante interesse.   
Uma vez que preparámos bem a apresentação, a mesma decorreu de forma positiva.
Tentámos interagir com os alunos e na nossa opinião, foi bem sucessida.






Determinámos a qualidade das amostras de água dos locais

 em estudo de acordo com Decreto Lei 306/2007 de 27 de

 Agosto






Determinámos a qualidade das amostras de água para as 

regas dos locais em estudo de acordo com Decreto-Lei nº


 236/98, de 1 de Agosto



Uso Agrícola













Questionários Realizados a População de Pias sobre os Recursos Hídricos





Questionário sobre recursos hídricos








Saída de campo para a comparação entre o barranco escolhido para a realização do projeto e o corredor ripícola da ribeira do Enxoé




Introdução

Galeria ripícola

É formação linear de espécies lenhosas arbóreas e arbustivas associadas às margens de um curso de água, constituindo um corredor de copas mais ou menos fechado sobre o curso de água. As zonas ripícolas são significantes na ecologia, gestão ambiental, engenharia civil e devido ao seu papel na conservação dos solos e sua biodiversidade, bem como a influência que tem sobre os ecossistemas aquáticos.

Benefícios Económicos das Galerias Ripícolas no Espaço Agrícola:

-O efeito corta-vento;
-Diminuição da evapotranspiração;
-Aumento de humidade;
-Retenção de água e redução da erosão;
-Luta contra as pragas;
-Aumento das produções;
-Outras mais valias:
·         Desbastes seletivos para estacas, lenha e madeira de qualidade.
·         Plantas medicinais, aromáticas e comestíveis, frutos silvestres e caracóis.
·         Caça; estas formações oferecem zonas de refúgio, alimentação e cria, para várias espécies cinegéticas.


Bom corredor ripícola

As galerias ripícolas são frequentemente dominadas por árvores e arbustos de grande porte, sendo bastante férteis e produtivas em termos de biomassa, característica que resulta, entre outros fatores menos visíveis, da deposição no solo dos sedimentos transportados pela água quando esta invade as margens. A vegetação ribeirinha funciona também como um verdadeiro filtro biológico, uma vez que retém os nutrientes de origem agrícola que seriam lixiviados para as linhas de água, caso não fossem retidos pelos sistemas radiculares. A vegetação ribeirinha serve também para a proteção dos solos, fazendo assim com que não sejam erodidos pelas águas correntes. As bactérias associadas às raízes das árvores ripícolas efetuam a desnitrificação e um conjunto vasto de microrganismos que vivem associados a essas raízes têm a capacidade de degradar substâncias nocivas que fazem parte da composição de herbicidas e pesticidas.


Mau corredor ripícola

Um mau corredor ripícola define-se por ser muito homogéneo, ou seja, pode ter muita ou pouca vegetação, mas no entanto essa vegetação é composta apenas por uma ou duas espécies. Não há tanta biodiversidade como num bom corredor ripícola. As margens de um mau corredor ripícola em alguns locais estão erodidas, devido à falta de vegetação e também devido à intervenção humana, que alteram as características de um corredor ripícola, fazendo com que seja considerado um mau corredor.



Saída de campo


Durante a visita pudemos visitar dois locais da ribeira do Enxoé, um com um mau corredor ripícola e outro com um bom corredor ripícola, ambos com vegetação que ajuda a infiltrar a água existente na linha de água.
Um corredor ripícola tem vantagens como a diminuição da erosão, atrasando o escoamento das águas, isto é, faz com que a água circule mais lentamente e por sua vez que ela se infiltre nos lençóis de água, fazendo assim com que as plantas existentes fiquem com mais água armazenada no subsolo.
O primeiro local visitado foi um mau corredor ripícola, onde a vegetação existente era essencialmente formada por Silvas (Rubus ulmifolius) e as Canas (Arundo donax).
Observou-se também uma espécie invasora dos corredores ripícolas, os eucaliptos, que libertam substâncias que impedem que outras árvores se desenvolvam, além disso retiram muita água do solo.
Em determinados locais as margens do corredor ripícola estavam erodidas devido á falta de vegetação e também devido à intervenção humana.
Foi utilizado um termómetro para efetuar a medição da temperatura da água, e foram registados 13°. Foi retirada uma amostra de água para verificar a qualidade da mesma, tendo-se verificado que tinha algum cheiro e não era perfeitamente incolor.
Foram feitas medições da largura entre as margens e da largura da vegetação em ambos os lados da linha de água. A distância entre as margens media cerca de 7m, e a vegetação media 10m para o lado esquerdo e 6,5m para o lado direito.
Observámos um canavial que invadia quase todo o corredor ripícola mas em alguns pontos foi possível encontrar alguma vegetação como o Zambujeiro (Olia silvestre), a Espargueira (Asparagus sp.), o Loendro (Nerium oleander), o Trovisco (Dophne gnidium) e a Aroeira (Pistacia lentiscus).
O segundo local visitado foi um bom corredor ripícola onde se observavam uma maior densidade de vegetação entre as quais o Freixo (Fraxinus angustifólia), o Salgueiro (Salix sp.), as Faias (Fagus sylvatica), as Tabuas, as Lianas, os Loendros (Nerium oleander) e a Hortelã brava (Menta sp.).
Neste local a temperatura da água era cerca de 17°, a largura da vegetação do lado esquerdo era de aproximadamente 14m e do lado direito era cerca de 20m sendo a largura entre as margens de aproximadamente 5m.



Comparação entre os barrancos escolhidos para a realização do projeto e o corredor ripícola da Ribeira do Enxoé

Os Barrancos escolhidos para a realização do projeto são: o Barranco da Entrega e o Barranco de Casqueiros, ambos localizados na estrada da Pipa, em Pias.
No Barranco de Casqueiros a vegetação existente é essencialmente Silvas (Rubus ulmifolius) e Tabuas. A largura da vegetação na margem da direita é cerca de 2m e na esquerda também é aproximadamente 2m. A largura das margens é cerca de 7m.
Foi retirada uma amostra de água para verificar a qualidade da mesma, tendo-se verificado que tinha algum cheiro e não era perfeitamente incolor.
No Barranco da Entrega a vegetação existente é Juncos (Juncus effusus) e Faias (Fagus sylvatica) sendo a largura da vegetação na margem direita de 5m e na esquerda de aproximadamente 3,5m. A largura das margens é cerca de 2,4m.
Não foi retirada uma amostra de água no barranco porque este se encontra seco.




Imag. 1 Barranco de Casqueiros- A Vegetação existente é essencialmente Silvas (Rubus ulmifolius) e Tabuas.






Imag. 2 Barranco da Entrega – A Vegetação existente são Juncos (Juncus effusus) e Faias (Fagus sylvatica)








Mapa da rede hidrográfica da região de Pias









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